27/09/2011

A lista que nunca terá fim

setembro 27, 2011 1 Comments

Se pararmos para pensar em tudo que nos lembra a nossa infância, a lista nunca terá fim, quer ver? Subir em ávore e despencar lá de cima, correr descalço na rua, tomar banho de chuva, comer melancia e se lambuzar todo, rolar na grama, comer balas e chocolate sem culpa, sentir cherinho de giz de cera na escola, ouvir canções de ninar, brincar de queimada e amarelinha, assistir todos os desenhos animados, brincar de casinha e de carrinho, fazer cabana no quarto escuro, comer bolinho de chuva na casa da vó, fazer castelos e boinhos de areia, ficar horas observando os desenhos das nuvens no céu, balançar num balanço feito de pneu ou um pedaço de pau, dormir na sala e acordar de manhã no quarto, jogar Stop com os primos (as), jogar futebol no campinho, brincar de cabo de guerra, trocar figurinhas e Tazos com os colegas da escola, trocar cartuchos de vídeo-game com os vizinhos, brincar de esconde-esconde de noite na rua, plantar feijão no algodão, apertar a campainha e sair correndo, fazer jóia para os carros de trás, assistir o Xou da Xuxa, Show Maravilha e Oradukapeta...

Por que nos lembramos com tanta clareza da nossa infância? Porque tivemos a oportunidade de vivenciar de forma prazerosa, explorando, tocando, vendo, ouvindo, cheirando e brincando com tudo isso.




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16/09/2011

Paiê, falta muito?

setembro 16, 2011 0 Comments

Esta era a pergunta clássica quando íamos viajar e não era uma vez só, a freqüência aumentava em progressão geométrica. Não importava se era de carro, avião, trem, ônibus e até mesmo de a pé. As viagens se resumiam num tripé: paciência, dúvida e entretenimento. Não necessariamente nesta ordem. Nós tínhamos um Caravam (Chevrolet), ou seja, era confortável e espaçoso, cabiam nós cinco irmãos, mas o caçula geralmente ia no porta malas. Não que era um empecilho, com certeza, o porta malas era bem mais confortável, porque ele ia deitado até o destino. Só perdia as brincadeiras das curvas, onde acompanhávamos a volta que dava com um sonoro LOL. Existia um trecho entre Rio do Sul a Blumenau que parecia uma montanha russa, dava até frio na barriga. Era tão divertido, logo que chegávamos ao destino já queríamos voltar para repetir o evento. Quando o tempo estava chuvoso, o único que ficava acordado era meu pai, claro, por ser o motorista. Aquele bendito limpador dava sono. Também existiam os estresses, brigávamos com direito a socos, pontapés e beliscões. Fora as várias paradas obrigatórias para tirar água do joelho. O cinto de segurança? Acho que não existia e tampouco celulares e notebooks.




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12/09/2011

Mulheres de Areia está de volta

setembro 12, 2011 0 Comments

A Rede Globo escolheu Mulheres de Areia (1993) para o Vale a Pena Ver de Novo que vai ao ar nesta segunda-feira, dia 12 de setembro. Para relembrar algumas cenas, a novela se passa na fictícia Pontal D'Areia, cidade do litoral Fluminense. Ruth é doce, calma e tem um bom coração. Já sua irmã gêmea Raquel é má, egoísta e agressiva. Aproveitando-se da semelhança física com a irmã, Raquel planeja conquistar o namorado de Ruth, o bem-sucedido empresário Marcos Assunção (Guilherme Fontes), que se encanta com Ruth quando a conhece em Pontal D’Areia. Daí por diante, acontecem milhares de acontecimentos em torno disso.


Além de Glória Pires fazer sucesso interpretando duas personagens, Tonho da Lua, interpretado por Marcos Frota, se destacou por ter um amor platônico por Ruth e faz de tudo para vê-la feliz. Apesar de suas limitações como portador de deficiência mental, não impedem que ele seja reconhecido pelas sua belas esculturas de mulheres na areia.

Depois de uma grande reviravolta na novela, Raquel que conseguiu se casar com Marcos, sofre um acidente e cai no mar. É dada como morta, mas ela sobrevive e volta para se vingar de Ruth, que decide continuar casada com Marcos no lugar da irmã.

Bom, até aqui eu contei, vou deixar o post em aberto para que você deixe nos comentários alguma cena que você lembra, até mesmo o final.


A trilha sonora da novela teve como sucessos Gita de Raul Seixas e Ovelha Negra de Rita Lee, interpretada pelo grupo Os fantasmas.



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